Se me acompanham há algum tempo, sabem que vivo em Espanha e aqui a liberdade de movimentos deixou de ser um dado adquirido desde o passado sábado dia 14 de março, estamos todos (ou melhor, as pessoas minimente responsáveis e conscientes) dentro das nossas casas, teletrabalhando, descobrindo novas formas de estar em casa ou simplesmente não fazendo nada. E agora, as viagens é algo que parece tão remoto, neste momento a viagem que mais me apetece fazer é mesmo ir a Portugal e estar com os meus. É nestes momentos, que nos apercebemos que o mais importantes são as pessoas, o resto?! É isso mesmo, resto.
Devo-vos muitas das minhas últimas viagens. Vou tentar atualizar a rubrica de viagens, mas sem grandes promessas. Começo por Singapura, fui em setembro, fiquei la quatro dias e adorei.
Quando viajo, ao contrário da maioria de pessoas que adora viajar, vejo e documento-me muito pouco do que há ou não para fazer a onde vou. Gosto de ir sem saber bem o que vou encontrar, sem grandes expetativas e poder surpreender-me. Foi o que aconteceu em Singapura. Sabia algumas coisas, principalmente leis e normas básicas para não ser multada ou presa: como que não podemos comer pastilhas elásticas, é que nem sequer há à venda; não se pode comer ou beber no metro; não se pode atravessar a rua fora das passadeiras; entre outras, mas a maioria relacionadas com a limpeza e a higiene.
São fanáticos pela higiene e isso nota-se. Dormi na China Town e era tipo a Disney, ruas limpíssimas, tudo organizado e com um urbanismo super bem cuidado. O meu hotel era uma espécie de “colmeia”, nunca tinha dormido num sítio assim, a história de partilhar casa de banho não me assiste, mas ali foi super fácil. Tudo muito limpo e organizado.
O que gostei mais deste lugar foi a diversidade cultural, em Singapura conseguimos quase dar a volta à Asia em poucos quilómetros. Temos o bairro chinês, o árabe e o indiano, todos têm a sua essência, mas o meu preferido foi o árabe. Deixo-vos algumas fotos que tirei em cada um deles.
Chinatown
Litle India
Arab Street
Deixei para o fim o que é mais conhecido da Singapura no mundo: os grandes edifícios, inovadores e estruturas megalómanas que surpreendem. Também gostei bastante desta parte, porque mesmo tendo muito betão, é betão que se enquadra com a cidade e não me pareceu despropositado. Vejam as fotos desta parte da cidade.
Nem tudo é perfeito, mas achei um lugar bastante interessante para visitar e aproveitar durante uns dias.
Depois destes dias em Singapura, fui para as Filipinas, mas isso fica para outro dia.
fonte: Carolina Baracho Saleiro
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